Museu Vivo da Memória Candanga comemorou 33 anos
Com 28% de todo o acervo do DF, espaço cultural reproduz a história e a vida dos primeiros candangos. Saiba mais aqui!
Quem passa pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), vindo da Candangolândia e seguindo rumo ao Núcleo Bandeirante, não tem como deixar de reparar numa “vila” de sete casinhas de madeira, pintadas com cores vibrantes e que remonta às construções do início da Capital Federal. Ao redor, como parte do conjunto, um jardim abriga árvores também veteranas.
A alameda, perdida no tempo, já foi o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), erguido em dois meses para acolher os operários e pioneiros, sendo desativado em 1974, quando o Hospital Distrital (depois, Hospital de Base), ficou pronto. Há pouco mais de três décadas, o local abriga o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que conta com o maior acervo entre todos os museus da Capital Federal: 2.712 peças (28% do acervo da Secec).
Na quinta-feira (15/06), o museu comemorou seu 33º aniversário, com festa, exposições e a presença dos primeiros candangos que, de alguma forma, viveram ou contribuíram para a existência do espaço, que hoje guarda histórias e cenários da Brasília dos anos 60. Numa das exposições, por exemplo, é possível entrar numa “máquina do tempo” ao conferir reproduções de uma velha barbearia, um consultório médico, uma cantina, entre outros ambientes, além de fotografias, documentos e objetos que transportam o visitante ao passado.
Há também uma exposição permanente, Poeira, Lona e Concreto, que retrata a vida dos primeiros habitantes do “novo” Distrito Federal. E atividades educativas, como oficinas oferecidas à comunidade e noções de educação patrimonial e pertencimento cultural para estudantes do ensino fundamental.