Exposição O centro é o oeste insurgente

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Exposição O centro é o oeste insurgente

Até 1 de novembro, Cerrado Cultural apresenta a exposição “O centro é o oeste insurgente” com entrada gratuita, em Brasília. Confira mais aqui!

A Cerrado Cultural, novo projeto da Cerrado Galeria que acaba de abrir as portas no Lago Sul, vai apresentar um panorama da produção do Centro-Oeste, reunindo artistas do Distrito Federal, de Goiás e do Mato Grosso, com origens indígenas e africanas, contemplando diversas gerações e linguagens na mostra. A coletiva O centro é o oeste insurgente segue em cartaz para visitação até 1º de novembro.

Com curadoria de Lilia Schwarcz e Divino Sobral, diretor artístico da galeria, a exposição apresenta 50 obras cedidas por artistas e colecionadores, entre pinturas, desenhos, objetos, esculturas e fotografias, que expressam aspectos das culturas negra e indígena, e evidenciam a relevante contribuição desses artistas para a formação da história da arte no Centro-Oeste brasileiro.

Quinze artistas são apresentados na exposição, entre eles, cinco são do elenco da Cerrado Galeria e os demais foram convidados a compor a mostra. O elenco completo é composto por Abraão Veloso, Alice Lara, André Felipe Cardoso, Antônio Obá, Daiara Tukano, Dalton Paula, Denise Camargo, Douglas Ferreiro, Gervane de Paula, Hal Wildson, Helô Sanvoy, Kássia Borges, Naine Terena, Raquel Rocha e Talles Lopes.

Entre os destaques estão nomes referenciais: o pioneiro Gervane de Paula (MT), que tem mais de 40 anos de carreira como pintor, escultor e artista visual; o consagrado Dalton Paula (DF/GO), que este ano participa da Bienal de Veneza; Antônio Obá, considerado um dos artistas mais importantes de sua geração; Kássia Borges (GO/MG) e Daiara Tukano (DF), que projetam a arte contemporânea criada por mulheres indígenas.

A mostra explora, sobretudo, a beleza e a criatividade da produção local. “Essa mostra reflete a estrutura da sociedade. Nosso intuito é apontar como central o que foi colocado a oeste, à margem”, revela Divino Sobral. “Tenho travado uma batalha para descentralizar e ampliar esse acervo de artistas. Essa mostra está unindo forças e pesquisa de uma região que contou com muitas formações e origens”, destaca Lilia Schwarcz.

Serão apresentados trabalhos que refletem a complexidade da produção contemporânea de artistas negros e indígenas: o novo retratismo brasileiro, que, alterando formas de representação e modelos pictóricos, vem redefinindo os rumos dos museus do presente e do futuro; a afirmação das identidades negras e as tradições ancestrais, bem como as práticas milenares; que revelam o ambiente sagrado e político dos terreiros de
candomblé.

A exposição inclui ainda obras que dizem respeito à descoberta de sexualidades não normatizadas, novos corpos dissidentes, e colabora na promoção de modelos de beleza configurados por e para pessoas negras e indígenas. O conteúdo da mostra fica dividido em duas composições: uma com produções que retratam a natureza e ritos sagrados e outra com obras que abordam as novas subjetividades.

Ao integrar a programação de inauguração da sede institucional da Cerrado Galeria, em Brasília, a mostra pretende ressaltar a coerência e a maturidade de uma produção artística que desloca o “centro” para pensar na beleza dos seus extremos.

 

Cerrado Galeria

Novo projeto da Cerrado Galeria, o espaço Cerrado Cultural nasce para ampliar a vocação da marca de dar visibilidade aos artistas e à produção do Centro-Oeste, por meio de um local para exposições, residências artísticas e formações educativas. Está localizado em uma chácara no Lago Sul em um espaço amplo – com mais de 1,6 mil metros quadrados.

Duas exposições inauguram o espaço. Uma delas é a individual dedicada ao artista Rubem Valentim, a outra é uma coletiva com 15 artistas do Distrito Federal, de Goiás e do Mato Grosso, intitulada O centro é o oeste insurgente, com curadoria de Divino Sobral e Lilia Schwarcz.

 

Cerrado Cultural

A Cerrado Galeria é o mais recente e importante passo da trajetória de três galeristas que vêm de diferentes lugares do Brasil e levam em conta o amadurecimento, a profissionalização e a descentralização do mercado de arte no país, bem como a firme convicção de existe no Centro-Oeste grande interesse e demanda por conteúdo de qualidade no campo das artes visuais. São eles: Antônio Almeida, Carlos Dale e Lúcio Albuquerque.

Em Brasília, a Cerrado funciona em imóvel comercial na QI 05 do Lago Sul, com 550 metros de área. Em Goiânia, ocupa a casa modernista da rua 84, projetada por David Libeskind, cujos azulejos originais foram conservados a fim de preservar esse marco da arquitetura goiana que já abrigou a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-GO), em 500 metros quadrados de área construída.

 

Ingressos

  • Entrada gratuita

 

Mais informações

Exposição O centro é o oeste insurgente

Data: 17 de Agosto a 1 de Novembro de 2024
Horário: Segunda a Sexta das 10h às 19h; Sábado das 10h às 13h.
Local: Cerrado Galeria (SHIS QI 05, bloco C – Comércio Local, Lago Sul)
Site: https://cerradogaleria.art/
Instagram: @cerrado.galeria

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